Ao sentar-se
Em um dos bancos da praça.
Um senhor,
Com seus 80 anos.
Observa o amor juvenil
Brotar vívido
Do banco logo a frente.
Lembra de seus anos dourados,
Das paixões que viveu
E até mesmo as que não passaram de um forte desejo.
“Bons tempos aqueles...”
Suspira o pobre velho.
No banco a sua direita
Encontra-se um mendigo a roncar
Fazendo barulho para espantar a fome.
Sua roupas imundas estão em farrapos.
Imagina
Como um homem
Pode abtuar-se
A tais condições.
O velho lembra-se de anos atrás,
Lembra que um dia
Lutou pela igualdade,
Mas deixou-se corromper
Pelo espirito capitalista.
Olhando para a esquerda
O velho vê um banco vazio.
Logo questiona-se
Sobre quem irá ocupa-lo.
Começa a observar a praça.
Suas faces e contornos.
Praça essa que visita regurlamente,
Todos os dias as 9:00hs.
A praça: Os outros
Author: Revérbero Pessoa /
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2 comentários:
e eu vim
eu li
eu gostei
e tá tão bom ...
Eu tenho mania de imaginar quem tava antes, e quem vai estar depois de mim nos lugares. Quem pegou aquela moeda, que provou aquela roupa, quem vai se olhar no espelho do carro...
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