Um cigarro aceso
Um drink na mão.
Deve agradecimentos
Por toda a ilusão.
Sabe que bem não faz,
Mas que mal há em morrer?
Vai bebendo
Vai fumando.
Esperando o sol nascer.
Sai cambaleante
Após a noite nauseante.
Nunca vi cuspir tanto,
Mal se ergue
Já cai no canto.
- Êta cachaça!
O Zé não era bom,
Mas também não era ruim.
Maldita é a Renata
Pense numa mulher ingrata
Se mandou e deixou
O pobre Zé assim.
O coitado não tem paz
Nem alegria
Sofre mais que escravo
Sem a bendita alforria.
Copo após copo
Ele tenta se afogar
Deve ser assim
Que se morre
De tanto amar.
Zé
Author: Revérbero Pessoa /
Assinar:
Postagens (Atom)