O tédio corrompe minha alma
E corroi meu corpo por completo.
Passo horas ao leu
Há esperar os versos.
Com a pena na mão
Fico a refletir,
Imaginar...
Repentinamente rabisco o papel.
Uma idéia puxa outra e a outra puxa uma,
Assim construo meu castelo de idéias.
Única e definitiva fortaleza.
Enquanto a alegria.
Essa manifesta-se apenas
Ai final da ultima estrofe.
Quando imprimo no papel
O derradeiro ponto.
Mas a alegria de escrever
É de certa forma
Diferente da vã alegria cotidiana.
Ouso dizer que trata-se de um novo sentimento
Deveras prazeroso e contraditório.
Ao mesmo tempo oblíquo e revelador.
Doce e pura liberdade.
Sobre o ato de escrever
Author: Revérbero Pessoa /Morena
Author: Revérbero Pessoa /Teu sorriso, morena
Irradia vida,
Traz-me alegria
E enche-me o peito de esperança.
O gingado deveras majestoso que possuis
É herança da raça.
Tem o dom
De iludir e encantar.
Olhos negros como a noite
Reflexos de um mar talhado em felicidade.
Olhos de desejo e tentação.
A cor da tua pele
É capaz de enlouquecer
Insinua ao pecado carnal.
Teu corpo perfeito.
Lapidado pelos raios do sol
Perturba-me o juízo.
Beiro a loucura ao relembra
Tuas formas.
É morena.
Fico eu aqui a pensar
Como seria bom
Te ver sorrir,
Te ver chorar,
Sentir o gosto do teu batom
E por fim te amar.
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