O tédio corrompe minha alma
E corroi meu corpo por completo.
Passo horas ao leu
Há esperar os versos.
Com a pena na mão
Fico a refletir,
Imaginar...
Repentinamente rabisco o papel.
Uma idéia puxa outra e a outra puxa uma,
Assim construo meu castelo de idéias.
Única e definitiva fortaleza.
Enquanto a alegria.
Essa manifesta-se apenas
Ai final da ultima estrofe.
Quando imprimo no papel
O derradeiro ponto.
Mas a alegria de escrever
É de certa forma
Diferente da vã alegria cotidiana.
Ouso dizer que trata-se de um novo sentimento
Deveras prazeroso e contraditório.
Ao mesmo tempo oblíquo e revelador.
Doce e pura liberdade.
Sobre o ato de escrever
Author: Revérbero Pessoa /
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário