Vivendo da inconstância de outro ser.
Que me obrigou a viver
Nesse nefasto mundo do esquecimento.
Que de tão negro e medonho,
Até minha própria sombra
Fiel amiga e companheira de degradantes horas.
Deixou-me e partiu a vagar em outros seres,
Outros mundos,
Quem sabe até mais felizes.
Não sinto, não respiro
Não possuo ação ou reação.
Tudo o que faço
É o pouco que ainda me alegra.
Enxergar, observar
Até mesmo tatear
Esse mundo escuro e de tal forma homogêneo
Que começo a sentir-me parte dele.
O vazio
Author: Revérbero Pessoa /Por fim
Author: Revérbero Pessoa /Ei. Cadê você
Que nunca mais chegou assim
Juntinho de mim.
É. Acho que esqueceu
Que o teu coração,
Um dia
Já foi todinho meu.
Vai me diz por que
Você se foi,
Porque tinha q ser assim
É só tristeza em mim.
E assim.
Sem hesitar
Eu fico aqui
A te esperar.
Chuva do céu
Author: Revérbero Pessoa /Chuva do céu.
Quero que caias sem me notar
A passar em meio a teu pranto.
Chuva do céu.
Vem ao meu encontro.
Que tuas gotas mais líquidas
Caiam sobre minha pele.
Chuva do céu.
Vem lavar todo esse desprezo
E retirar toda essa mágoa
Que só com água sairão.
Chuva do céu.
Peço que não me encharque,
Pois meu desprezo e mágoa
São fontes de singela ilusão.
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