Todos os dias lá está ele
No mesmo banco.
Calado,
Sereno.
A refletir sobre o passado
Comtemplando o presente.
É calvo,altos
E um tanto gordo.
Detentor de um grande rancor
Não costuma sorrir.
Vive amargurado.
Desde criança
Frequenta a mesma praça.
Primeiro com sua mãe,
Depois com seu pai
E por fim,
Sozinho.
Do banco em que encontra-se
Olha o tempo passar.
Gastando
A sua solidão
Em meio aos pombos.
A praça: O velho
Author: Revérbero Pessoa /
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