O vento

Author: Revérbero Pessoa /

Anda por ai
Seguindo seu curso
Tal como um rio
Que se sente,
Mas não se vê.

Nele figuramos
Como meros peixes.
Cardumes inteiros
Bailando na correnteza da vida.

Fraco ou forte,
Segue seu caminho.
Nunca chega a parar!
Viaja ele assim
Pelos quatro cantos do mundo
Em suspiros incansáveis.

Tenta ser notado
Afinal de contas,
Deve ser chato
Ser transparente
Em um mundo
Tão cheio de cores.

1 comentários:

Anônimo disse...

Ah, obrigada Revérbero Pessoa (é assim mesmo?)! Muito gentil!

E muito gentil também fazer um poema para o vento. Ele que tem um tão árduo trabalho: fazer ventania por aí, sem reconhecimento...
Lindo poema!

Abraço!
Lua